Instalação. Com o grupo Entreaberto. Galeria da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes. Brasília – DF.
Na exposição “à espreita” foi citado um texto de Gilles Deleuze numa audio-instalação com sombras em tecido.
Espaço Cultural Marcantonio Vilaça no TCU, Brasilia – DF.
Gustavo Magalhães constrói uma instalação feita de tecido transparente e leve – a organza. O ambiente é transformado, incorpora-se à obra e é modificado, nos convida a transitar entre as colunas, a desvendar novos ângulos o espaço, as luzes e sombras que atravessam o véu.
Uma construção diferente
As colunas que compõem o trabalho Há um sopro que nunca morre são constituídas por formas semelhantes a de tijolos. Na instalação, os tijolos são feitos de tecido, são transparentes, leves e flutuam. Já o tijolo empregado na construção civil é um objeto rígido, pesado. O artista estabelece um jogo de relações entre objetos concretos e o universo materializado no trabalho.
Desenhos
Este trabalho busca, através da memória pessoal, trabalhar com o conceito da efemeridade da vida e degradação dos corpos. O corpo que passa, através do tempo, por experimentações e processos que vão deixando marcas e cicatrizes.
Investigando como o desejo de vida se liga com o desejo de morte, e como o desejo, não controlado se torna em uma violência angustiante. Violência que mostra o processo da vida e morte.
O Trabalho é composto de uma série de desenhos, feitos de papel e linha de costura e sutura, unidas em uma base de madeira revertida de papel e protegido por uma cúpula de acrílico formando um livro aberto.
Cada desenho é composto de rasgos de papel e/ou buracos remendados, possuindo frente e verso, que à medida que se vai se passando as paginas do livro cada desenho vai sendo modificado pela interferência da luz, e pela sobreposição das transparências e buracos dos desenhos.